quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Comida de "gente grande" (Continuando)


Então pessoas, dando prosseguimento ao meu "projeto", vou compartilhar com vocês nossa FELIZ jornada. Estamos no terceiro dia de mudança na textura das refeições de almoço e janta, a até aqui, muito bem sucedidos... ontem repetimos as opções da segunda-feira (arroz, frango e feijão verde), e hoje, a proteína foi Peixe. Devo confessar a vocês que estou sendo ousada (talvez irresponsável) pois Peixe é introdução, a primeira vez...ainda não tinha tido coragem. Pela idade, seria mais que recomendado, mas nesse processo de adaptação, estou rezando a Deus que ela não tenha problemas com o peixe, que está na lista dos mais alergênicos... Foi um peixe de carne branquinha, fizemos um filezinho cozido, mas ela não gostou. Gostou dele grelhado apenas, e foi assim que comeu, grelhado, no almoço e janta...


Depois disso, minha gente, ela ainda pediu "gagau", e eu dei bolo de chocolate, porque o gagau dela tá saindo caro (pregomim de doação, só tenho mais uma lata)... depois do bolo pediu "gagau" novamente, foi quando cedi aos apelos da vó dela que tá louca pra deixar de ver as costelas da neta, e fiz 300ml de suco de graviola, e que ela derrubou todo em 3 minutos...

Deus seja louvado, os anjos digam amém, e este apetite se conserve anos a frente! :D



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Sobre a postagem de ontem...

Ontem, o que postei sobre as curas de 2012/2013 causou um certo alvoroço num dos grupos que participo (publicação de ontem, clique aqui)...só então percebi a responsabilidade que a gente traz em cada palavra que se divulga... Mas gerar pânico nas mães de Aplv não foi uma intenção consciente minha, com a publicação de ontem, sinto muito...

Vejam da seguinte forma: Não sou médica, não sou cientista, nem sequer sou da área da saúde. Sou das Exatas... Eu apenas PENSO dessa forma, e sinceramente, considero essa etapa da minha vida como uma fase EVOLUÍDA... Eu não vejo mais a "cura" como uma meta. Alergia pra mim deixou literalmente de significar DOENÇA. E talvez esse seja o grande lance, a forma mais simples e fácil de aquietar os corações de nós, mães ansiosas pela cura: Entendamos o que realmente importa. A qualidade de vida está preservada? Então seu filho é SAUDÁVEL. Lutemos por isso...

Tenhamos coragem para os testes, mesmo duvidando agora da segurança científica envolvida, mas tenhamos coragem. Porém façamos isso sem todo aquele peso da "ânsia pela cura". Acredito na capacidade e inteligência humana e sei que temos ótimos profissionais batalhando ao nosso lado, e um dia, tenho muita esperança que um número maior de aliados se engajem e finalmente destrinchem a Alergia Alimentar em toda sua totalidade.

Ontem, eu me emocionei, e queria mostrar pra vocês o vídeo, pra que entendam como isso foi GRANDE pra mim.

Até ante ontem, eu sofria com isso, eu achava que minha filha comeria mal pro resto da vida..todas as tentativas anteriores frustradas, todas as metodologias da nutricionista tornaram-se utopia, todas as técnicas paliativas foram utilizadas, mas nada a fazia comer direito. Sempre aquela luta, aquela frustração minha... Até as papinhas eram problema, ela engulhava, eu achava que era birra... tinha medo de sair das papinhas e desandar tudo novamente... 

Quando anteontem, ela olhou para o nosso prato e quis comer nossa comida! 

Por isso, eu estou sim MUITO feliz! Que coisa contraditória, né! Estou feliz por ter descoberto que o problema da minha filha era ALERGIA Á PROTEÍNA DO LEITE... :D


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Comida de "gente grande" (Primeira Vitória)


Almoço de hoje: arroz, macarrão, frango picadinho bem pequenininho e feijão verde. 

Não tem planejamento nutricional, gente, vou primeiro vencer a etapa do "aceitar". Depois,  pensarei em equilibrar os nutrientes...

Estou muito feliz com o desfecho: comeu todo esse prato,  só deixou o macarrão! Bom demais!

Nosso Caminhar



Batalha travada. Salvaram-se os feridos e fortaleceram-se os combatentes. 

Realmente a Alergia a Proteína do Leite não tinha dito adeus. Ela nos enganou e tem enganado muitos. 

Como sabemos, somos realmente cobaias, e descobri que o que aconteceu conosco deve está acontecendo com muitos, ou acontecerá em breve. Bem pessimista essa minha afirmação não? Sinto muito, mas é uma conclusão coerente. Nunca vi tantos curados num ano só. Pra falar a verdade, desde 2012, muitas mães festejam a cura de seus "não-mediados" nos perfis do Facebook. Mas depois que descobri o rebote da aplv na Lívia, já vi mais um caso confirmado e outro sob forte suspeita, de retorno de sintomas... ambos já decretados "cura" há mais de 1 ano. Na verdade, a história é sempre a mesma: "eu achei que era virose", "melhorava com alguns dias mesmo comendo leite", "eu achava que era verme", "o médico disse que não era alergia voltando"...

E a gente acaba se agarrando aos pensamentos otimistas! Como não se deixar levar por uma afirmativa de seu médico? E o medo de está sendo neurótica demais acaba por fortalecer a hipótese de que os sintomas são "coisas normais de criança". 

Mas a verdade é bem esta: Somos C-o-b-a-i-a-s. Somos parte desse estudo extremamente complicado, de mil nuances, tipologias, sintomas, individualidades, variações ambientais, enfim, não dá pra culpar médico X nem mãe Y, porque estamos todos sem o Manual de Instruções... Até mesmo o velho Consenso, por vezes, perde o senso.

Quanto a minha filha, meu grande desafio agora é:

1) Tentar zerar seus efeitos pós-leite de vaca. Ela ainda continua com estômago estufado, notadamente melhor, mas continua. Fazem hoje 20 dias de dieta acertada. Também comprovou-se pela PHmetria um refluxo exagerado, que já estamos tratando...

2) Concentrar todos os meus esforços na ampliação do cardápio dela, evoluir para comida "de gente grande" e abandonar de vez essas papinhas. Pretendo mostrar aqui no blog essa caminhada, a busca por novas receitas, o que dará certo, o que fracassará.

Enfim, vamos à luta! 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Biscoito de Chocolate

Por Marília Pinheiro
Ao copiar ou divulgar esta receita, por gentileza, não descarte a origem.




Os ingredientes são os mesmos do bolo. Na verdade, faço o bolo e o que sobra depois de enformar, utilizo pra os biscoitos.


Ingredientes:



  • 360g de farinha de trigo (3 xícaras de chá)
  • 320g de açúcar (2 xícaras de chá)
  • 80g de chocolate em pó (1 xícara de chá)
  • 7g de sal (1 colher de chá)
  • 300ml de café sem açúcar*
  • 2ml de vinagre de maçã (1/2 colher de chá)
  • 200ml de óleo vegetal (1 xícara)
  • 15ml de essência de baunilha (3 colheres de chá)
  • 10g de fermento em pó (2 colheres de chá)
*para fazer os 300ml de café: ponha 200ml de água num recipiente graduado, dissolva nele 3 colheres de chá de nescafé descafeinado (7g), e acrescente mais água, até atingir a marca dos 300ml. 

Preparo:
  1. Misture num recipiente grande: a farinha de trigo, o açúcar, o chocolate e o sal;
  2. Misture os demais ingredientes, menos o fermento, mexendo sempre a cada novo acréscimo;
  3. Ligue o forno para pré-aquecimento e unte a forma com óleo e farinha de trigo;
  4. Acrescente o fermento a massa e mexa até homogenizar totalmente;
  5. Ponha a massa dentro de sacos culinários ou em bisnagas e leve para geladeira de um dia para o outro;
  6. Unte a assadeira com óleo e bastante farinha. Modele os biscoitos conforme o vídeo e leve ao forno A 230º (Sem pre-aquecer o forno, dura cerca de 15 minutos).


Rende aproximadamente 300 biscoitos.

Coisas que não se explicam (2)


Um raio de Sol 
Um facho de luz multicor
Um som diferente e até mais: uma melodia inteira, uma canção...
Seu sorriso, sua voz pequena, seu grito gigante, meus dias repletos de você
Doce e força numa só criatura, minha meiga e inquietante filha
Fala, pensa, compreende bem mais que eu, bem mais que todos nós juntos
Surpreende...
Sabe ser madura em toda sua criancice
E vai cuidar de nós, vai cuidar do irmão, pai e mãe
E já mudou nossas vidas
pra Sempre...

Por Marília Pinheiro

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Coisas que não se explicam...


Esse seu olhar tem uma profundidade sem fim, nunca consigo regressar dele...ele me captura pra sempre, e chego a perder o ar, porque me vejo nele, e esse reflexo mostra toda a minha pequenez, toda a minha fraqueza, tudo que eu deveria ser diante de você, e num momento de maior tensão eu não consigo... eu me perco, eu te desmereço, você me perdoa, eu te reconheço, eu me reconstruo e te abraço mais uma vez...


Você deve ter vindo de outro mundo mesmo, de uma era mais evoluída, de alguma dimensão bem mais elevada, e o que mais me emociona, é que você veio para mim... Alguém, neste lugar celestial, achou que você deveria ter crescido em meu ventre... e você veio meu filho, e eu espero merecer você a cada minuto de nossas vidas...


domingo, 19 de janeiro de 2014

Um Rebote no meio do Caminho

Olá gente, tenho um dado novo pra atualizar aqui, mas não é nada muito feliz, sinto muito...
A Lívia, minha caçula, diferente do que já declarei aqui algumas vezes, na verdade, NÃO está curada da Aplv.

Isso tudo começou a ser revelado a partir de uma bela virose de Réveillon. Passou alguns dias com muita diarreia, e uma super distensão abdominal. Depois que tiramos o leite ninho que tomava desde fevereiro do ano passado, a diarreia foi-se e a distensão, apesar de ainda existir, diminuiu significativamente.

Foram feitos muito exames, recebi alguns, entre os quais os IgEs específicos todos negativos e o de sangue oculto nas fezes POSITIVO. Foi assim, em letras garrafais que li o "positivo", e foi uma emoção que não conseguiria descrever pra vocês. A suspeita, sozinha, já causou um estrago grande em mim, não é fácil constatar que você falhou com um filho, num assunto que eu deveria dominar com mestria... Mas ver aquilo no papel, não derramou mais nenhuma lágrima (já tinha jorrado tudo dias antes), mas me triturou um pouco mais. Sei que muitas amigas do grupos do Facebook vem me repetindo que eu não tenho culpa, mas eu tenho essa consciência muito bem resolvida dentro de mim: Sou SIM culpada, PORÉM, uma culpa perdoada...Me culpo e me perdoo dessa culpa simultaneamente.

1- Culpa:
  • porque deveria ter lido mais, pesquisado a fundo a alergia Não-mediada (Meu conhecimento limitou-se ao tipo "mediado" que o meu mais velho tem;
  • porque devia ter sido acompanhada por um especialista gastro no pós-"cura";
  • porque deveria ter feito exames de sangue oculto periodicamente após a "cura".


2-Perdão:
  • por ser humana, cansada de tanto exame, de tanto médico...
  • por ser humana, esperançosa de uma boa notícia, de uma recompensa, de um respiro;
  • por ser humana, e ter focado em meu outro filho, que este ano de 2013, precisou muito mais de meu cuidado;
  • por não ser da área da saúde, por não ter conseguido um bom pediatra (sua pediatra neonato é maravilhosa, mas só atende suas crianças no primeiro ano de vida).



E agora, é começar mais uma vez. Moro num grande condomínio familiar, e quando precisei, todos mudaram suas vidas, sua rotina, deixaram de comprar queijo, esconderam o leite em suas geladeiras, lavavam suas mãos a todo momento...pelo Danilo. E faz um tempo, voltamos a ser um pouco mais normais, desde quando Danilo começou a tolerar traços e ficou mais consciente de suas restrições, e agora eis que joguei essa bomba mais uma vez em suas cabeças: sejamos, mais uma vez, aquilo que um dia fomos...reaprendamos mais uma vez, agora temos que esconder o pão Carioquinha que Lívia gostava tanto...

Ainda estou avaliando os estragos, faltam receber alguns exames e conversar com os especialistas, falta eu aprender tudo de novo, vasculhar artigos científicos com termos e referencias que fogem completamente a minha área técnica, mas farei o possível, e até o impossível. E mais do que nunca, hei de transformar o amargor em mel. 

Bolo de Chocolate com Café

Por Marília Pinheiro
Ao copiar ou divulgar esta receita, por gentileza, não descarte a origem.

Receita de Bolo maravilhosa, um presente pra vocês... 
Esse toque de café ficou muito bom, adoro, meus filhos também adoram, todos que comem adoram, enfim, só falta vocês "adorarem" rsrsrs
Meus colegas de restrições, aquele abraço!

Ingredientes:


  • 360g de farinha de trigo (3 xícaras de chá)
  • 320g de açúcar (2 xícaras de chá)
  • 80g de chocolate em pó (1 xícara de chá)
  • 7g de sal (1 colher de chá)
  • 300ml de café sem açúcar*
  • 2ml de vinagre de maçã (1/2 colher de chá)
  • 200ml de óleo vegetal (1 xícara)
  • 15ml de essência de baunilha (3 colheres de chá)
  • 10g de fermento em pó (2 colheres de chá)
*para fazer os 300ml de café: ponha 200ml de água num recipiente graduado, dissolva nele 3 colheres de chá de nescafé descafeinado (7g), e acrescente mais água, até atingir a marca dos 300ml. 

Preparo:
  1. Misture num recipiente grande: a farinha de trigo, o açúcar, o chocolate e o sal;
  2. Misture os demais ingredientes, menos o fermento, mexendo sempre a cada novo acréscimo;
  3. Ligue o forno para pré-aquecimento e unte a forma com óleo e farinha de trigo;
  4. Acrescente o fermento a massa e mexa até homogenizar totalmente, e despeje a mistura na forma;
  5. Ponha no forno médio por cerca de 30 minutos.

Dicas valiosas:
Não encha demais a forma, deixe 1 cm de sobra para a borda;
Não abra o forno antes dos 20 minutos;
Desenforme apenas com o bolo já frio.




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Os depósitos sobre a mesa...


Quase 11 hs da noite e o carro seguindo pelo asfalto úmido, e eu me perdendo no borrado que os faróis riscavam nele...
Ao fundo a trilha sonora da Peppa que os meninos assistiam ainda acordados... Olho pra trás, cada um em sua cadeirinha...trabalho cumprido: brincaram, divertiram-se e comeram.
Recosto a cabeça no banco repassando a lembrança recente: dois depósitos de plástico sobre a mesa, um com brigadeiros, o outro com risoles de frango...risoles quase queimados, passaram do ponto enquanto eu organizava a bolsa com fraldas , roupa sobressalente e, claro, os antialérgicos, inclusive uma adrenalina auto-injetável.
Os vi ali na mesa, tão expostos, tão exibidos! Olhei em volta pra checar se alguém os observava...eu e esse meu estranho medo de que as pessoas pensem que trouxe aqueles depósitos pra levar os quitutes pra casa! E eu que sempre os tiro discretamente de dentro da bolsa, chego na mesa e os encontro ali tão destemidos... "Marido, deixa os depósitos aqui não"!  

Enfim, foi uma festa maravilhosa, eles brincaram a valer! Comeram!...meus brigadeiros, meus risoles... foi uma festa linda! Quase queimei meus risoles!..ficaram duros (que raiva!), mas meus filhos comeram...na festa...brincaram...e comeram meus brigadeiros!
Convidados da mesa ao lado, não reparem! Esses depósitos não estão aqui para levar a comida pra casa! Eles TRAZEM a comida DE casa! Entenderam? São para meus filhos, que não podem, como os seus, comerem a comida da festa. Era isso o que eu queria dizer... a todos. Obrigada...

Por Marília Pinheiro
mãe de dois

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Biscoito Cracker - por Amigas da Alergia

Receita original do Blog "Amigas da Alergia"


Vale a pena ter esses cracker em casa, livres de qualquer supeita, sem leite, ovo, soja, oleaginosas...
Vi tanto minha amiga Cecilia Curry falar nelas e hoje é que finalmente tive a feliz iniciativa de testá-la. Queimei alguns dedos e minha primeira fornada. A massa da receita original ficou meio quebradiça e oleosa demais ao paladar (talvez eu tenha errado nas medidas "colher-copo-xícara"), por isso mesmo, acreditando no potencial dela, insisti uma vez mais, e deu certo... não ficou oleosa, ficou crocante, sequinha, e com nosso famoso creme vegetal derretendo nela ainda quentinha ficou melhor ainda. Segue receita original do Amigas, com minhas alterações entre parênteses.

Ingredientes:
  • 1 copo de farinha de trigo (200g)
  • 1/2 colher de sobremesa de sal (coloquei 3g)
  • 1 colher de sobremesa de fermento em pó (coloquei 4g)
  • 4 colheres de sopa de óleo de milho (usei o óleo de girassol, e coloquei apenas duas colheres, e não 4)
  • 1 xícara de café de água (usei um pouco mais, ao todo, 90ml de água)
Preparo:
  1. Misture a farinha de trigo, o fermento e o sal (os secos), e trabalhe a massa com as mãos;
  2. Adicione a água e o óleo, trabalhe a massa com as mãos;
  3. Abra a massa, o mais fino que conseguir, corte na forma desejada e faça furinhos com um garfo;
  4. Arrume-os em assadeira untada e enfarinhada, leve ao forno médio, pré-aquecido, por 30 minutos (aqui fiz 20min a 200º)
Guarde-os em potes hermeticamente fechados.

Rendeu aproximadamente 100 quadradinhos 2x2cm


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Pavê La Mamma

Por Marília Pinheiro
Ao copiar ou divulgar esta receita, por gentileza, não descarte a origem.


Essa receita pede capricho e tempo, porque eu preciso fazer o bolo e os biscoitos, mas ela é simplesmente FANTÁSTICA. Já fez muito sucesso nas festas de Natal em família... na estréia dele, a sobremesa com leite que levaram sobrou e o meu Pavê acabou rapidíssimo! :D

Foi carinhosamente batizado por "Pavê La Mamma", pois ele é uma mãe mesmo! Amor materno pra comer...rs 



Ingredientes:
  • 250 g (aproximadamente) de Brigadeiro de Copo
  • ½ Bolo de Chocolate
  • Castanhas granuladas (pode ser substituído por passas ou até suprimido, mas o resultado em sabor fica MUITO prejudicado)
  • Aproximadamente 40 biscoitos de chocolate (é a mesma receita do bolo, depois posto o passo a passo)
  • 40cm de papel alumínio
  • 400g (aproximadamente) de sorvete no sabor de preferência
  • 1 fôrma de alumínio 10x20cm (tipo bolo inglês)


Montagem:
Envolva internamente toda a fôrma com papel alumínio e monte as camadas:
1ª camada: 2cm de bolo (põe no freezer por 15min)
2ª camada: 2cm de sorvete
3ªcamada: creme de chocolate c/ castanha (põe no freezer por 15 min)
4ªcamada: 2cm de bolo  (põe no freezer por 15 min)
5ª camada: 2cm de sorvete
6ª camada: biscoito (põe no freezer por pelo menos 4 horas)


Desenforme a sobremesa, retire o papel alumínio, distribua o creme de chocolate com as castanhas e complete o topo com biscoitos.
Conserve no freezer e só retire para servir.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Risole/Pastel de forno (Produzindo para estocar)

Olá
Hoje vou passar pra vocês umas dicas que facilitam a vida de uma mãe de alérgico alimentar e serão úteis no preparo de salgadinhos pra festas, pra lanches da escola etc...
A receita utilizada aqui foi a Massa Coringa , da qual foram feitos mini-pastéis de forno ou risoles (como você preferir).

1º Passo: Corte dos discos:

Abra a massa até uma espessura de meio centimetro
Corte em círculos de aproximadamente 5cm
Eu utilizei uma forminha de empada

2º Passo: Organize os discos:

Essa etapa é importante se você quiser congelar para
assar depois. Neste caso, corte o papel manteiga em rolo, a cada 25cm. distribua 20 discos sobre a 1ª folha (da forma que está na foto),
cubra estes discos com outra folha e sobre esta, distribua uma nova camada de discos da massa, pondo sempre, um disco em cima do outro.
No final, você terá umas 5 camadas. Cubra a última com outra folha.
Se vc achar que esse tamanho de folha ficará grande
demais para o seu freezer, você poderá cortar a folha entre os discos,
dividindo a superfície das camadas.

Essa etapa, também é importante como linha de produção. Faça uma coisa de cada vez: 1º o corte; 2º separação dos discos; 3º recheio

3º Passo: Rechear e fechar o pastel:

Veja vídeo:


Perceba que abri um pouco mais cada disco de massa, pra deixar a espessura mais fininha.
O excesso que sobra depois que uso o molde pra fechar o pastel, ainda pode ser reaproveitado.

4º Passo: Preparação pra o congelamento:

Distribua todos os salgados numa travessa, 
sem encostar um no outro, pra não pregar, 
e deixe no freezer por uns 30 min, 
ou até que enrijeçam e sequem.

Depois disso, ponha em sacos culinários, 
cerca de 30 unidades em cada, feche o saco, 
tirando com as mãos o máximo de ar dentro do saco.

Esse foi o rendimento que tive com 1 receita da Massa Coringa
125 mini-pasteis
1 coxinha grande
10 pasteis grandes
Antes das festas de aniversário aqui de casa, preparo os salgados com 2 semanas de antecedência, todos de forno (pois além de mais saudáveis, acho mais práticos, menos sujeira, e enquanto estão no forno posso fazer outras coisa, organizar casa, decoração etc... só precisa ficar atenta para não perder sua fornada no dia da festa, por deixar queimar...isso é bem fácil de acontecer na tensão das nossas festas! rs

Se você tiver condições de contratar uma pessoa pra ir aquecendo seus salgados durante a festa, e um garçon para serví-los, junto com as bebidas, você terá mais tranquilidade para aproveitar os momentos com seu filho e os convidados...

Espero ter ajudado!
Boa Festa!!


sábado, 4 de janeiro de 2014

Beijinho no Copinho

Por Marília Pinheiro
Ao copiar ou divulgar esta receita, por gentileza, não descarte a origem



Ingredientes:
  • 300 ml de leite de côco
  • 100 ml de água
  • 100g de açúcar
  • 2 colheres de sopa de amido de milho (20 gramas)
  • 5ml de essência de baunilha
  • 25g Côco ralado para decorar
  • 50 g Côco em flocos
  • Cravo da índia para decorar

Preparo:

  1. Em uma panela, coloque o de leite de côco, a água, e o açúcar em fogo alto; 
  2. Depois que ferver, baixe a intensidade do fogo e deixe cozinhando um pouco mais, por aproximadamente 15-20 segundos. Até aqui, você não precisa mexer, apenas controle o tempo de forma que não queime ou não açucare sua produção;
  3. Retire uma pequena parte (aproximadamente 1/2 copo americano) para dissolver o amido. Importante que você espere esfriar dentro do copo, afim de não cozinhar e embolotar  antes que o amido dissolva. Para isso, mexa freneticamente o amido e o creme, até que se transforme em uma pasta homogênea;
  4. Retorne a pasta de amido para a panela e acrescente o côco ralado e a essência de baunilha, deixando no fogo brando por mais 10 minutos, mexendo sempre para não encaroçar.
Rende aproximadamente 25 copinhos de 10ml


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Amamentação

Hoje, um assunto iniciado no grupo Tips do facebook, provocou-me um "reviver"... coisa recente, não muito remota... reviver da Amamentação. Não gosto de ficar repisando esse assunto sempre, pra não parecer pedante, mas hoje queria escrever sobre isso, de uma forma livre, neste meu espaço que passei a dividir com vocês pessoas virtuais de algum lugar do além-tela...

Como já descrito tantas vezes em outras publicações, meu filho mais velho tem alergia mediada para proteínas do leite, ovo, ácaro, formiga... Quando decidi engravidar novamente, já me preparei para os sacrifícios prováveis que essa gestação me acarretaria. E assim, depois de conversar com os especialistas que nos acompanhavam, tirei o leite e o ovo da minha dieta assim que entrei no meu 7º mês de gestação, inclusive dos traços destes.

Quando minha filha nasceu, meu leite estava preparado, limpo e foi seu alimento por exatos 1ano e 2 meses. A partir do segundo mês, também excluí a soja, porque ela reagia com fezes esverdeadas, de odor forte, e com muita cólica. Teve uma época que tirei quase tudo, tinha muita dificuldade de encontrar opções de comida pra mim...ela reagia também ao ferro, ao mamão, e aos 10 meses de vida sangrou com carne de vaca na sopinha... foi quando confirmei enfim, o que já se esboçava desde cedo: a genética vencia todo meu esforço, ela também era alérgica.

Esforço? Qual esforço, vou dizer a vocês o que significa: Não acho que abdicar de comidas de restaurante e festas tenha sido minha principal dificuldade. Comer sem leite, ovo e soja foi fácil demais, e continuou sendo tão prazeroso como era comer sem restrições. Eu já tinha experiência com vários pratos idealizados para meu filho, e qualquer desejo que tinha, pizza, sorvete, brigadeiro, torta, qualquer coisa eu ía na net, adaptava em casa, errava, refazia, até acertar uma tão saborosa... porque tudo é possível, enfim, quando a cabeça é pensante e o coração pulsante.

Porém, a dificuldade MESMO, surgiu na primeira semana de vida da minha pequena recém-nascida: ela só mamava em um seio, recusava o outro, que aos poucos foi deixando de produzir leite, e realmente ali, me desesperei um pouco, pois amamentá-la era minha tábua de salvação, minha carta na manga, minha esperança de salvá-la da A.A.

E ela se sustentou nesse peito, por todo os 14 meses, sem precisar recorrer um minuto sequer a qualquer fórmula alimentar. Mamou exclusivamente, aos 6 meses introduzimos frutas, depois sopinhas, e com 1 ano, já pensando em desmamá-la, ofereci sua primeira mamadeira de Neocate.  Entrou no programa para receber o leite pelo governo, onde passou para o pregomim, mas logo entrou no aptamil pepti, e por fim, com 1 ano e 4 meses começamos a introdução com o leite Ninho integral.

Hoje minha caçula está com 2 anos e 2 meses, livre da aplv. Ainda tem reações intestinais quando consome soja, e a sequela maior de sua experiência alérgica, é que ela perdeu todas as "boas janelas" alimentares...eu não oferecia muitas variedades por medo das reações, era algo muito novo pra mim, pois Danilo era mediado, seus sintomas eram bem definidos, instantâneos, não deixavam dúvidas..já minha filha, não-mediada, mostrou-me o tormento da insônia do "tentar descobrir o quê e quando" fez mal... Por toda essa insegurança, ela come muito mal, é uma verdadeira batalha fazê-la aceitar uma refeição no almoço ou janta...por ela, vivia de leite...

Em vários momentos, como mãe que amamenta, tive que enfrentar desafios a mais, tentações de parar, como por exemplo: por duas vezes, ela fez greve de mama por causa da dentição, quando tive que ordenhar manualmente e oferecer no copinho, pois ela não aceitava mamadeira. Enfrentei também uma crise conjugal, associada e causadora (simultaneamente) de uma crise de auto estima minha, o meu corpo transformado, meu seio bem maior que o outro, estética deformada, enfim, a mulher que um dia existiu em mim, naquele período, parecia morta e enterrada, sufocada pela mãe em período integral, total e insubstituível...

Sobrevivi... passou...venci.

Vencemos, na verdade. E sou muito feliz em me reconhecer tão forte, tão corajosa, tão responsável. Fiz o que pude, fiz o que foi preciso, e felizmente, valeu a pena, ela venceu a aplv.

Amamentar foi uma das melhores experiências da minha vida. Meu primeiro filho, inclusive... com ele, durou apenas 7 meses, mas foram meses intensos...eu era uma pós gestante em depressão, não consegui aproveitar todos os momentos com ele...mas os melhores, que não se apagam da minha memória, foram justamente o amamentar. Eram minutos mágicos, onde eu entrava na alma dele e ele na minha...cada mamada me fazia amá-lo mais. E amamentar minha caçula foi um "matar de saudade" daquela primeira experiência...



Por fim, amamentar é sim uma opção. Muitas mulheres optam por negá-la. Mas para uma mãe de aplv, ou provável aplv, amamentar é uma necessidade. Existem talvez uns 10 bons motivos para você decidir não amamentar seu bebê, e quem sabe poucos, muito poucos motivos para amamentá-lo. Mas destes, um deles por si só, já bastaria: o ser que VOCÊ gerou, fez brotar no teu seio um alimento sagrado, e VOCÊ não pode negar ao seu filho o que nenhum animal mamífero nega a sua cria. Supere suas dificuldades, supere a si mesma e simplesmente...A M E.